Por meio de comunicado digirido ao Ministério da Justiça, a SKY, prestadora de serviços de TV por assinatura, apresenta sua contribuição ao Debate da Classificação Indicativa.
O documento pode ser visto aqui.
Por fabro em
Por fabro em
Por meio de comunicado digirido ao Ministério da Justiça, a SKY, prestadora de serviços de TV por assinatura, apresenta sua contribuição ao Debate da Classificação Indicativa.
O documento pode ser visto aqui.
| 21 de dezembro de 2010 às 17:13
Assim, tornar facultativa a exibição de libras é um retrocesso para a comunidade surda do Brasil.
| 26 de dezembro de 2010 às 22:33
E após alguma pesquisa, tendo a concordar com você. Se comecei indagando assim: “de que valeria obrigar a classificação indicativa em LIBRAS, se as emissoras (principalmente as que operam canais por assinatura) não estão nem aí em disponibilizar o closed caption apropriado a essa deficiência para o conteúdo dos programas?”, agora termino assado, com a seguinte resposta: a ABTA e ABPTA (e por tabela a Sky) defendendo essa modificação no art. 28, que torna facultativo o uso da LIBRAS, só pode significar que elas consideram isso um “custo” desnecessário, ou seja, que elas não desejam contribuir para a “conta” da inclusão social. E quem questiona a necessidade dessa mínima contribuição, não tem o mínimo senso de civilidade, e deve sim ser obrigado a tal. E ponto final.
Aliás, nos documentos da ABTA e ABPTA, como justificaram essa mudança, me parece uma grande balela. Cito: “Os canais de televisão por assinatura devem estar dispensados do cumprimento desta obrigação tendo em vista que a LBS [sic] não é universal e, portanto, face aos conteúdos internacionais se torna necessário que esta dispensa seja concedida. Os canais são veiculados muitas vezes para divesos [sic] países a transmissão desta linguagem para outros países traria um embaraço aos usuários destes canais.”
Quer dizer que a classificação indicativa apenas e tão-somente “fornecida e veiculada textualmente em português” não traria o mesmo embaraço? Ora, também essa indicação nativa não é universal. E mais: querem convencer que ambas as informações não podem ser produzidas numa mesma vinheta? Então que se dispense a inserção de qualquer outra informação nativa.
Mas, enfim, esta é somente uma opinião isolada, de um cidadão algo indignado. Espero que as entidades que congregam os verdadeiros interessados (como a FENEIS) se manifestem.