Uma delas foi a realizada pela Secretaria Nacional de Justiça em parceria com a Secretaria Especial de Políticas para Mulheres (SPM), que teve como tema “Discutindo a Classificação Indicativa: Mídia e Sexualidade”. A conselheira do CFP, Roseli Goffman esteve presente na reunião e destaca que o Conselho Federal de Psicologia fez parte dessa ação [classificação indicativa] desde o início deste debate e por isso a importância de participar no processo de atualização e ampliação desta política pública.
Segundo Goffman durante a reunião surgiram algumas questões da sociedade civil. “Foi questionado o motivo dos programas ao vivo, jornalísticos, canais por assinatura e publicidade não se submeterem à Classificação Indicativa. Já que é uma posição pactuada com toda a sociedade, por que o ministério da Justiça não atinge essas esferas?”, questiona.
Outro ponto destacado pela conselheira do CFP é o grau de coincidência entre as autoclassificações (atribuídas pelas emissoras) e as homologações do Ministério da Justiça. Hoje, o índice está próximo de 96% de acordo com o guia prático de Classificação Indicativa.
Na segunda reunião da série, realizada em parceria com a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, foi debatida a questão das drogas e como ela tem sido tratada no manual de Classificação Indicativa. A última reunião desse ciclo que vai culminar na consulta pública irá debater o tema classificação indicativa e violência.
As mudanças estarão abertas às sugestões por meio de uma consulta pública, que estará disponível na página do Ministério da Justiça no mês de novembro.
| 18 de dezembro de 2010 às 23:59
Realmente a autoclassificação é o caminho para todas as midias, haveria um menor gasto do MJ com o assunto e desburocratizaria o sistema.
Espero q realmente considerem essa possibilidade