Monografia apresentada por Victor Campos Clement Leahy ao Departamento de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) para a obtenção do Título de Bacharel em Direito. O autor enviou o texto ao Ministério da Justiça e autorizou sua publicação como material de refência neste debate. O documento pode ser lido neste link.
Por fabro em
| 28 de janeiro de 2011 às 18:56
| 30 de janeiro de 2011 às 12:30
“Cabe ressalvar, contudo, que a produção brasileira sobre o assunto ainda não é abundante, o que justifica a grande quantidade de referências estrangeiras, traduzidas livremente para esse trabalho.”
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Algo q claramente foi causado aos constantes ataques aos jogos no Brasil. Nao geramos empregos na área e nossa produção é reduzida.
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Na pagina 24:
“fez questão de frisar que aquela decisão não se tratava de ―reinstalação da censura, como outrora, nem de classificação indicativa, mas de ato administrativo, no interesse público, em defesa da coletividade, nos termos da citada lei”
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É interessante notar a ignoraria de determinados magistrados que se julgam acima da verdade, quanto ao assunto. Cabendo argumentos infundados e nao comprovados, como se o exercício de julgar fosse puramente opinativo.
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Pura Mentira! Pura censura! Hoje em dia ha uma consciência melhor, mas se achava q filmes poderiam abordar temas adultos e jogos nao…
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Uma medida q deveria ser tomada é a nulidade de todas essas proibições infundadas. Afinal, a proibição so prejudica o vendedor, pois o consumidor SEMPRE tem acesso a qualquer obra por meio da pirataria e o Estamos jamais poderá impedir isso.
| 30 de janeiro de 2011 às 12:33
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Se tem alguém que entende de CRIMES, esses são os deputados, não é mesmo? Ora essa, os nossos filhos estão se tornando marginais! Nos somos todos país perfeitos e lindos! A culpa é da mídia! HAHAHA… palhaços não? 🙂
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Quanto ao evento do assassinto do Shopping Morumbi:
“(…) é inevitável perceber que a primeira geração de jogos proibidos no Brasil está intrinsecamente ligada a esse evento, que conseguiu influenciar, ainda, algumas das proibições ulteriores. Nesse particular, é curioso notar o grau de responsabilidade atribuído ao jogo, se comparado a outros fatores mais relevantes41, como o uso de drogas, a personalidade introvertida e esquizóide do atirador, a abstenção do uso dos medicamentos antipsicóticos que controlavam seus sintomas de delírios, alucinações, irritabilidade e agressividade, meses antes da ocorrência da tragédia, e talvez o dado mais chamativo de todos – o atirador confessou que pensava em cometer o crime em um lugar conveniente (leia-se: sem detector de metais) desde 199242, sendo que o jogo Duke Nuken 3D só foi lançado em 1996.”
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Curioso o fato do rapaz ser anti-social deprimido e drogado ser menos relevante que o fato dele ter jogado um jogo no qual vc mata Extra-terrestres que invadem a terra.
| 30 de janeiro de 2011 às 12:37
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Porem os detentores das plataformas sao livres para optar por sistemas de classificação automáticos e mais simples, um exemplo desses é a Apple App Store. Que cai muito bem no mercado digital.
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Isso tudo, pois ha custos na burocracia, mesmo que a classificaçao em si seja gratuita (como aqui) ou nao (como nos eua). Custos q podem deixar projetos de menor custo inviaveis.
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Entendo q a classificaçao indicativa é importantissima, mas ela deveria ser automatica, por monitoramento.
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Grato