Brasília, 02/12/2010 (MJ) – A partir desta sexta-feira (3) mais de 600 salas de cinemas de todo o país passam a exibir antes do início das sessões os quatro filmes educativos lançados nesta quinta-feira (2) na Cinemateca, em São Paulo. A iniciativa do Ministério da Justiça e da Agência Nacional do Cinema (Ancine) faz parte da campanha nacional de combate à pirataria de audiovisuais. O Dia Nacional de Combate à Pirataria é comemorado no dia 3 de dezembro.
Presente no lançamento da campanha, o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, afirmou que a pirataria ajuda a financiar o crime organizado repudiado pelo cidadão. Barreto declarou, ainda, que “nada melhor do que o audiovisual para despertar a sensibilidade do povo brasileiro”. O ministro da Justiça destacou que o combate à pirataria é um exercício de cidadania. “Por isso, a utilização deste meio de comunicação é importante para transmitir ao consumidor o quanto é importante ser original. E a originalidade é uma característica do povo brasileiro”, defendeu.
A campanha tem o objetivo de promover ações e atividades voltadas ao combate à pirataria e aos delitos contra a propriedade intelectual. Nos filmes, artistas nacionais falam ao público da importância da participação da sociedade neste combate. Os protagonistas dos filmes da campanha reafirmam o respeito à originalidade do povo brasileiro como argumento em defesa dos direitos autorais.
O presidente da Ancine, Manoel Rangel Neto, enfatizou que a campanha trabalha com o conceito original, trabalha para mostrar o que é legal. “Estes filmes fazem parte de um compromisso e articulações das instituições brasileiras para preservar a atividade legalizada em detrimento da pirataria”, declarou.
O presidente do Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP) e secretário executivo do MJ, Rafael Favetti, chamou a atenção para a associação da pirataria ao crime. “Segundo todos os dados que temos de apreensões, quem faz e distribui esses produtos está ligado ao crime organizado”.
Um acordo de cooperação técnica que dá continuidade às ações educativas, econômicas e repressivas na área audiovisual foi assinado pelo ministro Luiz Paulo Barreto, o secretário executivo Rafael Thomaz Favetti e pelo presidente da Ancine, Manoel Rangel Neto. Todos os membros do CNCP estavam presentes no lançamento da campanha.
Pirataria
Pesquisa da Fecomércio/RJ sobre pirataria, divulgada nesta terça-feira (30), revela que, atualmente, 70,2 milhões de pessoas consomem produtos piratas no Brasil. O estudo mostra que houve um aumento de 13,8 milhões a mais do total de consumidores desses produtos com relação a 2006.
Entre os produtos piratas consumidos figuram de CD a cigarros. O porcentual de entrevistados na pesquisa da instituição que compra CD pirata chegou a 79%, seguido de DVD (77%); óculos (7%); calçados, bolsas ou tênis (7%); relógios (5%); roupas (6%); brinquedos (3%) e cigarros (4%). A pesquisa foi realizada em mil domicílios, em 70 cidades, sendo nove regiões metropolitanas.
| 18 de dezembro de 2010 às 19:12
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Para diminuir o consumo de pirataria é Necessario que se reduza a fatores minimos os impostos incidentes nesses produtos.
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O Consumidor *Quer* comprar produtos originais, mas é sufocado pelos impostos.
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Alias, a reduçao de impostos aumentaria a arrecadaçao, por conta do maior consumo legal.
| 12 de abril de 2011 às 16:26
se perguntar a qualquer pessoa sobre adquirir produtos originais, ela provavelmente responderá que sim, ela gostaria de te-los mas o preço é proibitivo, por isso o “alternativo”.
a carga de impostos é muito alta e o preço do produto final fica muito elevado para o consumidor final. se os impostos fossem reduzidos o consumo iria aumentar e a arrecadação final seria maior que a atual.
mas os impostos são mantidos, o produto original perde qualidade, as vendas diminuem, as lojas entram no prejuízo, locadoras fecham, pessoas perdem o emprego, a pirataria aumenta e o governo arrecada menos.
e acham que uma propaganda estúpida no cinema que ninguém quer ver e muito menos presta atenção vai fazer alguma diferença?